A Estação Cultura de Campinas foi palco de uma experiência diferente na véspera do Dia das Crianças: um concerto que transportou o público para o universo dos videogames. Ao som de trilhas icônicas de jogos como "Super Mario", "Sonic" e "Street Fighter", cerca de 700 crianças da rede municipal de ensino, jovens do EJA, estudantes de cursos profissionalizantes e até pais e professores vivenciaram a magia da música clássica misturada à nostalgia e à diversão dos games.

 

O “Concerto Game” foi uma realização da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, da Orquestra e da Secretaria Municipal da Educação de Campinas. A apresentação contou com a intérprete de Libras e a presença da Duda, personagem da Secretaria Municipal de Educação.

 

“Levanta a mão quem conhece ou já assistiu uma Orquestra Sinfônica”, disse a secretária municipal de Cultura e Turismo, Alexandra Caprioli, às crianças que foram ao concerto. “Este concerto possibilita mostrar a música para vocês, crianças, para que vocês possam ter dentro dos seus corações a importância que é apreciar a cultura, a arte e a música, e eu tenho certeza que vocês vão adorar”.

 

Aluna da Nave Mãe (educação infantil), Gabrielle Santos de 5 anos, assistia a um concerto pela 1a vez. Sua escola fica na região de Campo Grande e ela foi à Estação Cultura acompanhada da professora e dos amigos. A garotinha estava ansiosa pela apresentação. Os irmãos Arthur, de 6 anos, e Evangeline, 10 anos, foram com a mãe Elieide Paixão, que sabia do concerto porque segue as redes sociais da Orquestra e da Cultura.

 

Videogame

 

“Quem aqui joga videogame ou joga no celular?”, perguntou o maestro convidado para reger o Concerto Game, Guilherme Mannis. Ele fez uma gincana com o público do “vale regência”: a criança que acertasse a resposta sobre o game, subia ao palco para reger a trilha sonora. Os sortudos foram: as maestrinas Ana, a ‘regente bacana’ que regeu a peça do Mario Bros e Emile de 7 anos, que regeu trilha do Sonic. Guilherme e Gabriel também subiram ao palco e foram maestros por instantes.

 

Joaquim Fernandes da Silva, 73 anos, da Escola Municipal Pierre Bonhomme, também estava na plateia do Concerto Game. Ele faz supletivo e está completando os estudos. “É a primeira vez que vejo a Orquestra. Não entendo de música, mas acho que vai ser bom porque tem muitas pessoas”, afirmou.